Uma das atividades de maior destaque foi a emissão do "Registro da Entrada do Imigrante", documento gerado a partir do "Projeto Imigrantes" que traz as informações catalogadas para cada membro das famílias que colonizaram o Estado. No Registro tem-se a idade, profissão, religião, país e região de origem, porto de destino, dentre outros dados, que permitem ao solicitante saber a história do seu familiar. Em 2012, foram emitidos 259 registros na sede da Instituição e 546 por meio do "Arquivo Itinerante", sendo a consulta a imigrantes italianos e alemães as mais comuns.
ARQUIVO ITINERANTE - O projeto "Arquivo Itinerante" consiste na utilização de veículo adaptado como escritório móvel para o atendimento às comunidades, buscando expandir o acesso dos descendentes às informações.
Um dos principais objetivos é promover a troca de conhecimentos entre o Arquivo e os familiares de imigrantes, que podem atuar como colaboradores fornecendo documentos e fotos de seus avós e bisavós. Em 2012, o "Arquivo Itinerante" esteve nos municípios de Alfredo Chaves, Aracruz, João Neiva e Nova Venécia.
PROJETO IMIGRANTES - O "Projeto Imigrantes" do APEES é referência nacional na disponibilização online de informações sobre a imigração. Neste ano ele foi atualizado com a inserção de 400 novos nomes que podem ser consultados no endereço eletrônico: www.ape.es.gov.br/imigrantes. Os dados referem-se a imigrantes provenientes de diversas nacionalidades, como Itália, Alemanha, Espanha, Líbano e Portugal, que chegaram ao Espírito Santo a partir de 1812.
EXPOSIÇÕES - Em 2012, o Arquivo Público também foi espaço para manifestações artísticas, dentre as quais se destacaram duas exposições fotográficas. Uma delas foi comemorativa ao Dia Nacional dos Ciganos com imagens do "1º Encontro dos Povos e Comunidades Tradicionais". Na ocasião, também foram promovidos debates sobre os problemas enfrentados pelo grupo para instalação dos seus acampamentos.
O APEES também sediou a mostra "O negro no cenário capixaba" que trouxe imagens de ensaios de moda com mulheres negras, manifestações da cultura popular - como a folia de reis e o Ticumbí, momentos de expressão de fé, crianças quilombolas e figuras importantes para a arte capixaba. Uma roda de conversa realizada na abertura permitiu refletir o tema "Invisibilidade", destacando a necessidade de valorização e reconhecimento dos negros.