17/01/2013 12h11 - Atualizado em 04/05/2016 15h17

Caqui, fruta saborosa que auxilia no combate ao estresse

É rico em vitamina A, ajuda o sistema imunológico, no crescimento e desenvolvimento dos ossos. Possui potássio, que aumenta a elasticidade dos vasos sanguíneos, contribuindo para o controle da pressão arterial e auxilia a combater o estresse. Garante o bom desempenho mental, como também, colabora para o funcionamento do intestino, por conter fibras. Considerado um antioxidante por retardar o envelhecimento, o caqui apresenta o licopeno, um fotoquímico com atuação na defesa do organismo e o betacaroteno, uma substância com ação sobre os dentes, pele, olhos, unhas e cabelos. Apesar dessas propriedades benéficas, a fruta possui quantidade considerável de açúcar e frutose, o que não é indicado para os diabéticos, por isso, o consumo deve ser moderado”, explica a acadêmica em nutrição, Gabriela Fernandes.

Características e cuidados:

De origem chinesa, tem formato esférico e levemente achatado, casca fina, consistência macia e fibrosa, com grande quantidade de água. A cor externa varia entre os tons de vermelho a amarelo, já a polpa geralmente é amarelada, podendo se diversificar devido à presença ou não de sementes. Essa fruta é dividida em três tipos: o taninoso, o doce ou o variável. Entre as variedades mais conhecidas estão o fuyu, a rama forte, o giombo e o taubaté. No Brasil, é cultivada principalmente nas regiões Sul e Sudeste.

Por ser delicado, o caqui exige cuidados especiais desde a colheita até a embalagem. Entretanto, é necessário que essas precauções sejam tomadas também na hora da compra e na conservação do alimento, garantindo a sua qualidade.

“Antes de comprá-lo deve-se observar se tem rachaduras ou se a coloração está uniforme. O caqui deve ser mantido em local fresco, desde que o consumo seja rápido, caso esteja maduro, a recomendação é guardar na geladeira por cerca de três a cinco dias, no máximo. Lembrando que, sempre antes de ingerir a fruta, é importante lavá-la com delicadeza, esfregando-a com as mãos. Em seguida, deve-se deixá-la imersa em solução clorada, que consiste numa colher de hipoclorito de sódio mergulhada em um litro de água por 20 minutos. Vale ressaltar que não é recomendável lavá-la se não for ingerida de imediato, pois pode azedar”, finaliza Gabriela.

Comercialização:

Segundo o Setor de Estatística da Ceasa/ES, em 2012 foram 922.437 quilos comercializados no entreposto de Cariacica, o que gerou uma movimentação financeira de R$ 4.082.020,88. Na primeira quinzena de janeiro deste ano, as vendas de caqui totalizaram 9.436 quilos, somando R$ 59.600,12 e o preço médio tem sido cotado a R$ 6,32.

Em relação à procedência, a maior parte vem do estado de São Paulo, que contribuiu com 569.476 quilos, no ano passado, seguido do Rio Grande do Sul com 131.860 quilos. O Espírito Santo teve 111.332 quilos vendidos, sendo 108.178 quilos provenientes do município de Venda Nova do Imigrante, o que corresponde a 82,04% do total. Outros municípios que contribuíram foram Santa Maria de Jetibá, Santa Leopoldina e Domingos Martins.

De acordo com o comerciante, Edson Valente, o caqui possui uma boa comercialização, principalmente na época da safra nacional, que começa em fevereiro. O pico da safra acontece em março e termina no início de agosto. “Por enquanto, o caqui vendido na loja vem 100% de fora do estado. A quantidade que chega nesse período é em torno de 30 caixas por dia e o preço tem sido estimado a R$ 58,00 a caixa. Já no período da safra nacional a oferta cresce em 70%. Essa fruta costuma ser muito procurada no mercado, inclusive no verão, por ter proteínas e bastante líquido”, enfatiza Edson.

Informações à Imprensa:
Fonte: www.es.gov.br
2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard