A Portaria que prevê as mudanças foi publicada no Diário Oficial do último dia 25, traz a lista completa e ficará disponível para consulta pública no site da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) - http://www.saude.es.gov.br -, no ícone ‘Farmácia Cidadã’.
A gerente do setor de Assistência Farmacêutica do Estado, Maria José Sartório, informa que, a lista conta com alguns remédios já adquiridos pelo Estado anteriormente, mas que agora foram padronizados, como, por exemplo, os utilizados no tratamento de fibrose cística e o Palivizumabe, usado na prevenção de infecções respiratórias graves em crianças prematuras, diminuindo a necessidade de internação.
A portaria incluiu também as fórmulas nutricionais já padronizadas, a fim de organizar a lista e facilitar o acesso a informação aos usuários e profissionais de saúde.
A nova relação em vigor tem como destaque três medicamentos. Um deles é o tartarato de tolterodina 4mg, indicado para incontinência urinária. Os outros dois são o acetato de icatibanto e o ácido tranexâmico, indicados para tratar uma doença genética rara: o angioedema hereditário.
Maria José Sartório ressalta que, por ano, a Sesa gasta mais de R$ 100 milhões para fornecer esses medicamentos do componente especializado, diferentes daqueles disponibilizados pelos municípios, que são para atenção básica.
Ela destaca que a revisão periódica segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e tem o objetivo de atualizar a relação dos itens fornecidos, considerando a eficácia e segurança dos produtos, avanços da indústria farmacêutica e necessidades da população.
A coordenação dos trabalhos ficou a cargo da Comissão Estadual de Farmacologia e Terapêutica (CEFT), formada por médicos e farmacêuticos, e que contou com a colaboração de algumas sociedades de especialidades médicas.
Encontrados nas nove Farmácias Cidadãs Estaduais, esses remédios especializados são indicados para pacientes que sofrem de doenças crônicas, que exigem tratamento prolongado e de alto custo como Mal de Alzheimer, hipertensão pulmonar, hepatites B e C, entre outras. O índice de abastecimento é alto, gira em torno dos 98%.
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